Advogados foram presos na quarta-feira suspeitos 21 crimes.
Desembargador diz haver 'provas incontestáveis' dos crimes.
O desembargador João Byron negou na noite de quinta-feira (29) o pedido
de habeas corpus de dois advogados presos na operação Trairi Limpo IV,
na quarta-feira (28), na cidade de Trairi, no Ceará. Dos advogados que
tiveram o pedido negado, um está preso em Fortaleza e outra está
foragida.
Segundo o desembargador que negou o pedido, "há nos autos provas
incontestáveis sobre a ação criminosa, incluindo depoimentos das
vítimas". De acordo com o Ministério Público os advogados são suspeitos
de formação de quadrilha e 21 crimes de apropriação indevida de
indenizações de clientes, estimadas em mais de R$ 631 mil.
Segundo a titular da delegacia da cidade de Trairi, que coordenou a
operação, Martha Reis, foram expedidos quatros mandados de prisão
preventiva por meio do Ministério Público Estadual (MPE). “A quarta
advogada está em Brasília, por isso ainda não foi presa”, disse a
delegada.
Reicindentes
Martha Reis também destaca que três dos advogados já haviam sido detidos em setembro deste ano, na operação "Trairi Limpo II", por estarem envolvidos no escândalo de desvio de verbas públicas na cidade de Trairi. Na ocasião, o representante do MPE, Igor Pereira, afirmou que as investigações revelavam desvio de R$ 20 milhões entre 2010 a 2012, na cidade.
Martha Reis também destaca que três dos advogados já haviam sido detidos em setembro deste ano, na operação "Trairi Limpo II", por estarem envolvidos no escândalo de desvio de verbas públicas na cidade de Trairi. Na ocasião, o representante do MPE, Igor Pereira, afirmou que as investigações revelavam desvio de R$ 20 milhões entre 2010 a 2012, na cidade.
Dois deles, segundo o MPE, são investigados também pela atuação ilegal
de Associações Nacionais de Defesa do Consumidor em Trairi, fato apurado
perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que resultou no
afastamento liminar do juiz Nathanael Cônsoli em 4 de setembro deste
ano.
Segundo o promotor, prefeito, vice-prefeito, secretários, procuradores
jurídicos, advogados e membros de comissões de licitação eram suspeitos
de participarem do esquema. Todos tiveram a prisão temporária, ou
preventiva, decretada. Esta é a quarta operação do MPE, em parceria com a
Polícia Civil, que é ralizada em Trairi, desde setembro.
Fonte:http://g1.globo.com
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